domingo, 1 de dezembro de 2019

História de Francisco José de Torres




Francisco José de Torres, nasceu em 1838, filho de José Feliciano de Torres (1810 / 1904) e Joana Francisca da Conceição (1815); era casado com Leonor Paulina dos Santos (1847), que era filha do português Pedro Alcântara – apelidado de “Marinheiro”, que era, construtor de igrejas – com Dona Teodoza, uma das filhas de Joaquim Amorim descende de uma das mais antigas famílias do Pajeú, os Amorim, descendentes dos índios ou mamelucos da Serra do Jabitacá, proprietário da fazenda Volta; Dona Teodoza era cunhada do Inglês Richard Breitt, .
O fato é que o Coronel Francisco José de Torres, não só nas versões familiares, mas na própria historiografia local, com em Nunes Filho (1997) é tido como um visionário, foi responsável por instalar o primeiro maquinário de processar algodão movido a vapor em Alagoa do Monteiro, nos primeiros anos do século XX, mas já negociava com algodão e possuía bolandeiras movidas à tração animal desde antes da década de 1870. É tido também, como um dos precursores da administração pública da Vila de Alagoa do Monteiro, por ter sido o segundo prefeito que a cidade teve.
Se Alguns de seus descendentes dizem que Francisco José Torres era oriundo da cidade do Cabo e que de lá veio, para o Cariri, por causa de uma desavença que teve com dois irmãos. Não sabem informar com precisão sobre sua origem social, a que grupo social ou profissional fazia parte, mas acreditam que ele chegou ao Cariri, “no lombo de burro” porque já tinha experiência de comércio; na minha pesquisa chego a outra conclusão tendo em vista relatos da certidão de óbito do seu Pai, Francisco Feliciano de Torres que em certa passagem diz a certidão “que no dia 28 de janeiro de 1904, às sete horas da noite, faleceu de reumatismo, José Feliciano de Torres, de 91 anos de idade, viúvo que foi de Joana Francisca da Conceição, agricultor, natural da Cidade de Caruaru, Pernambuco, e residente nesta vila, filho legítimo de José Feliciano da Silva e Maria da Conceição Silva, natural também de Caruaru, deixando dois filhos legítimos, Francisco José de Torres, com 66 anos de idade, natural e morador desta vila e José de Torres, com 64 anos de idade, natural e morador desta vila e foi sepultado no cemitério público desta vila   (alagoa do Monteiro) “. Portando conforme a certidão de óbito (em anexo), O Coronel Francisco José de Torres, nasceu e residiu na vila Alagoa do Monteiro, os seus Pais e Avós é que vieram de Caruaru-PE.
São filhos do casal Francisco José de Torres e Dona Leonor: 

Antonia Francisca de Torres (minha bisavó, casada com o cel. Manoel Raphael)
1866–1949      ​​
Guilhermina de Torres
1868–
Tereza de Torres
1869–
Francisca Torres
1871–
Francisco de Alcântara Torres
1872–1941     
Francisco Torres
1872
Pedro Torres
1874
Eusebia Torres
1876–
Odocia De Torres
1877–Falecido(a)   
Leopoldina Pereira Lafayette Torres
1883–1947     
Antônia Rafael de Torres

Fazendas:

À fazenda Carnaíba, ( foi de João da Luz, segundo seu inventário e partilha procedida em 1883, não teve filhos e deixou suas mais de 10 propriedades para seus sobrinhos de sobrenome Alves dos Passos)  próxima à Jabitacá - PE, que foi comprada por Francisco José de Torres, vindo da Paraíba e casado com uma neta ( Leonor) de Joaquim Amorim. Também encontrei dados que a Fazenda Jatobá município de Sertânia pertenceu a ele, além do sítio hoje rua da  Várzea e parte do Engenho Velho em Monteiro.


Qual a importância de conhecer e guardar a história da nossa família?

Qual a importância de conhecer e guardar a história da nossa família? Para muitos, pode ser a oportunidade de compreender sua própria história de vida, suas características, seus sonhos e até seus traumas. Ter contato com o que nossos pais, avós e antepassados viveram é uma forma também de cultivar o perdão, a compaixão, a gratidão e a esperança de um futuro que vamos deixar para nossos descendentes.
Separamos três maneiras que podem te inspirar a guardar a história de sua família:
1 – Livros
Foto: Blog Serendipity
Foto: Blog Serendipity
Já pensou em ter um livro que reúna toda a história de sua mãe? Ou então de sua avó? A Editora Sextante lançou no Brasil em novembro do ano passado a série Tesouros de Família que apresenta aos leitores dois livros: “Mãe, me conta sua história” e “Vó, me conta sua história”. A ideia do primeiro livro surgiu quando a autora, a holandesa Elma Van Vliet, viu sua mãe adoecer e percebeu que ainda não havia feito a ela todas as perguntas que queria. Com a mensagem “Conecte. Compartilhe. Relembre”, os livros mostram a importância de se preservar a história daqueles que mais amamos, fazendo com que, de alguma forma, suas histórias se eternizem. O objetivo não é somente guardar essas histórias, mas fazer desse processo de escrita e diálogo, um momento especial que revela o tesouro que é ser família.
No livro “Mãe, me conta sua história?”, sua mãe irá se deparar com várias perguntas e tópicos que foram divididos em quatro partes: me fale sobre sua infância e sobre como você cresceu; me fale sobre o amor e sobre ser mãe; me fale sobre seus hobbies e me fale sobre quem você se tornou. Já no livro das avós, elas terão que responder perguntas que incentivam a reflexão sobre cinco situações: me fale sobre sua infância e sobre como você cresceu; me fale sobre o amor e sobre ser avó; me fale sobre seus hobbies; me fale sobre quem você se tornou e agora fale sobre nós dois.
A sugestão é que você dê esses livros de presente para sua mãe ou avó e, depois de preenchidos, peça-os de volta para poder ler, admirar, agradecer e, claro, guardar com carinho para que os futuros filhos e netos possam também conhecer um pouco da história de sua família. A série Tesouros de Família já alcançou mais de três milhões de pessoas em todo o mundo.
Claro, se você estiver realmente disposto a escrever a história de sua família, você também pode começar a fazer isso por conta própria, preparando suas próprias perguntas e entrevistando as pessoas de sua família. O ideal é que você prepare tudo com muita calma e carinho, pois uma história não pode ser contada e muito menos escrita às pressas. Faça pesquisas, pense nas entrevistas e programe-as, escolha o estilo de escrita, reúna todo o material que conseguir, escreva, revise e publique. Com toda certeza é o melhor presente que você poderia dar à sua família.
2 – Álbum de fotos
Ver fotos antigas de família é sempre um momento muito divertido e nostálgico. Mas, além disso, também é uma ótima maneira de preservar um pouco da história de uma família. Guardar fotos já é um costume bem comum em muitas casas – ou pelo menos era antes do advento das câmeras digitais e, hoje, dos smartphones –, mas se o seu objetivo for conservar lembranças de momentos vividos por sua família, você pode fazer dos álbuns de fotos um verdadeiro tesouro para o futuro.
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Não basta simplesmente fazer uma seleção de fotos e guardá-las em uma caixa, dessa forma suas lembranças não aguentarão muito tempo. Invista na ideia de fazer disso uma herança familiar e siga algumas dicas importantes:
– Visite os familiares que possam ter fotos guardadas, principalmente os parentes de mais idade, e peça para ver as fotos enquanto escuta as histórias;
– Explique sua ideia e pergunte se você pode ficar com algumas fotos;
– Reúna desde as fotos mais antigas até as mais recentes e faça anotações simples no verso das fotos com o nome de quem está na foto, o local, ano e, se achar necessário, a ocasião (por exemplo: Vó Adélia e Vô Clemente, Campo Mourão, 1952, casamento da prima Esther). Use uma caneta apropriada e tome cuidado para não manchar as fotos;
– Compre um álbum (ou quantos forem necessários) de boa qualidade – de preferência que seja poliéster para não danificar as fotos – e personalize a capa com o sobrenome da família ou da forma que quiser;
– Organize as fotos no álbum em formato de uma linha do tempo (você pode escrever os anos e os acontecimentos nos espaços entre as fotos) ou então por temas (por exemplo: casamentos dos filhos, nascimentos dos netos, festas de aniversário, etc.). Seja criativo e deixe tudo com a cara de sua família;
– Guarde os álbuns em uma caixa, mas certifique-se de deixá-la sempre em um local arejado e protegido da luz. A umidade pode gerar fungos e danificar tanto a caixa quanto suas fotos, enquanto a luz do sol pode apagar e deformar as imagens;
Daqui alguns anos, seus descendentes podem viver uma bela experiência ao encontrar essa caixa!
3 – Árvore genealógica
Para quem quer ir mais a fundo na história de seus antepassados, montar a sua árvore genealógica é uma ótima opção. Aqui no Sempre Família, já demos dicas de 7 sites onde você pode montar a árvore de sua família. Através dessas plataformas, é possível encontrar informações como a região do mundo de onde surgiu sua família, quem foram os antepassados que vieram para o Brasil – e até mesmo em qual navio chegaram –, documentos de familiares, fotos, etc. Alguns sites oferecem também a opção de entrar em contato com pessoas que tem membros em comum com a sua árvore genealógica. É uma verdadeira viagem no tempo que você também pode guardar com carinho e mostrar aos seus filhos e netos no futuro.
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